CURADORIA:

Edileuza Penha e Cuhexê Krahô (Marcelo Costa)

Edileuza Penha de Souza

Professora, realizadora e pesquisadora. Pós-doutora em Comunicação e Doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB). Foi aluna da EICTV-Escuela Internacional de Cine y TV de San Antonio de los Banõs – República de Cuba, onde participou como Produtora, Diretora Artística, Roteirista e Atriz do premiado curta Teresa (Brasil / Cuba / México / Venezuela, 2014).

Marcelo Cuhexê

É cineasta, jornalista, produtor e pesquisador maranhense radicado em Brasília, que tem se destacado por seu trabalho com o cinema indígena. Ele é conhecido por sua sensibilidade e comprometimento em ecoar vozes e trazer visibilidade às culturas indígenas, valorizando a diversidade cultural e as formas de expressão artística desses povos.

Filmes selecionados

Sessão livre - para todas as idades

Local: Weltmuseum Wien

Data: 24/11/2024

AGUYJEVETE AVAXI'I

Diretor(a): Kerexu Martim

Duração: 21 minutos

Sinopse: O documentário celebra o renascimento da plantação de variedades tradicionais de milho do povo Guarani M'bya. Essa reintrodução ocorre na aldeia indígena Kalipety, onde a terra já foi seca e degradada, resultado de décadas de monocultura de eucalipto. Considerado um dos verdadeiros alimentos que os seres divinos têm em seus lares celestiais, o milho passa por diversos rituais e bênçãos, desde o plantio até a colheita, quando a aldeia se junta para festejar. Comê-lo mantém a vitalidade dos seres humanos em equilíbrio, à semelhança das divindades.

O que me leva não é mercadoria de bolso

Gênero: Biografia, Doc-fic, Clasificação Livre

Diretor(a): Roteiro e - Voz: Barbara Matias Kariri - Edição: Zabelê

Duração: 5 min e 26 segundos

A FEBRE DA MATA 2022

Diretor(a): Takumã Kuikuro

Duração: 10 minutos

Sinopse: O pajé e sua família saem para pescar. Durante a pesca uma onça se aproxima e começa a esturrar assustada em busca de ajuda. Seu grito é um alerta. O pajé retorna imediatamente para a aldeia e alerta seu povo do perigo que se aproxima. Ele busca força espiritual na pajelança à medida que sua preocupação cresce. O fogo invade a floresta os animais fogem em busca de abrigo mas muitos não resistem e morrem. A floresta arde em chamas e depois a seca é extrema.

LEVANTE PELA TERRA (2022)

Diretor(a): Cuhexê Krahô (Marcelo Costa)

Duração: 30 minutos

Sinopse: O documentário foi gravado durante o acampamento Levante Pela Terra, em junho de 2021, em Brasília. Quando lideranças indígenas de todas as regiões do Brasil se reuniram na capital federal para lutar contra o PL490, projeto de lei que tramita no Congresso Nacional, e que prevê, pela via legislativa, a prática do marco temporal, impactando os direitos e a demarcação dos territórios. O filme também reflete a guerra e a resistência dos Povos Originários diante do avanço do garimpo, da mineração e do agronegócio.

GAVI: VOZ DO BARRO

Diretor(a): Gilda Wankyly Kuita e Iracema Gãh Té Nascimento

Duração: 10 min e 46 segundos

Sinopse: Sinopse: Animação criada através das memórias narradas por Gilda Wankyly Kuita e Iracema Gãh Té Nascimento, com imagens e sons captados na Terra Indígena Kaingang Apucaraninha (PR) durante o encontro de mulheres "Ga vī: a voz do barro, conversando com a terra", 2021. O curta aborda a tradição da cerâmica, barro, território e ancestralidade.

Presidente – Vanessa Noronha Tölle
Vice Presidente – Michael Tölle
Tel: +43 650 9433 618

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Edileuza Penha de Souza

Professora, realizadora e pesquisadora. Pós-doutora em Comunicação e Doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB). Foi aluna da EICTV-Escuela Internacional de Cine y TV de San Antonio de los Banõs – República de Cuba, onde participou como Produtora, Diretora Artística, Roteirista e Atriz do premiado curta Teresa (Brasil / Cuba / México / Venezuela, 2014).

Organizou a Coleção: “Negritude Cinema e Educação – Caminhos para a implementação da lei 10.639/2003”, editada pela Mazza Edições, Belo Horizonte, aprovada no PNLD de professores pelo FNDE em 2014. Roteirista e diretora de: Vão das Almas (Brasil, 2023 – 15min), Memórias de Khalifa (Brasil, ficção, 2022), Filhas de Lavadeiras (Brasil, 2019 – 22min); Mulheres do Barro (Brasil, 2015 – 26min); Sem Limites (Cuba, 2013 – 15min); Um peso por brincadeira (Cuba, 2013 – 14min); Conta Contos – a arte de ouvir e contar histórias (Fundação Cultural Palmares, 2010 – 11min).

Foi premiada no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro com melhor curta-metragem documental por Filhas de Lavadeiras e com o mesmo curta recebeu diversas outras premiações como o 25º Festival É Tudo Verdade, Prêmio Aquisição Canal Brasil de Incentivo ao Curta-metragem e o Prêmio Academia Francesa de Cinema (Academie des Césars, 2022). Participou do documentário Afronte dos diretores Marcus Mesquita e Bruno Victor. É idealizadora e coordenadora da Mostra Competitiva de Cineastas e Produtoras Negras Adélia Sampaio. Curadora e jurada de diversos Festivais e Mostras de Cinema nacionais e internacionais.

Marcelo Cuhexê

É cineasta, jornalista, produtor e pesquisador maranhense radicado em Brasília, que tem se destacado por seu trabalho com o cinema indígena. Ele é conhecido por sua sensibilidade e comprometimento em ecoar vozes e trazer visibilidade às culturas indígenas, valorizando a diversidade cultural e as formas de expressão artística desses povos.

 

Cuhexê é diretor da série documental Terra Sem Pecado, que aborda a diversidade sexual e de gênero entre os povos indígenas, e do filme “Levante Pela Terra”, premiado como melhor curta-metragem da Mostra Brasília do 55° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, e também eleito pelo Júri oficial como melhor filme do 17° Festival de Taguá.

 

Cuhexê é membro da Comissão de seleção da Mostra Competitiva Nacional de Curtas do 56° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, e também atuou como parecerista da Lei Paulo Gustavo do estado da Bahia em 2023.

Título: O que me leva não é mercadoria de bolso /// This currency is not what carries me – 2022

Sinopse: A migração da artista indigena Kariri Barbara Matias para o contexto urbano em 2011 implantou nela várias demandas, as quais são narradas por meio de sementes, moedas e o documento da identidade. O filme elabora perguntas a cerca das opressões cotidianas e lembra detalhes da cultura da artista.

Data de Estreia: 01/02/2022
Origem: Aldeia Marrecas, Quitaíus, Lavras, Ceará, Brasil
Apoio: Museu-Vivo das Marrecas Kariri, Mamas Kariri Realização: Coletiva Flecha Lançada Arte
Classificação: Livre