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Quem já está com a presença confirmada no Festival Cultural do Brasil em Viena, é o renomado músico e compositor brasileiro Bernardo Lobo.

Bernardo Lobo

No repertório , uma mistura empolgante e sofisticada de samba, baião, ciranda, afoxé e xote que caracterizam o seu trabalho e estão presentes nos oito álbuns que já foram lançados.

Bernardo como compositor tem parcerias com: Milton Nascimento, Ivan Lins, Paulo César Pinheiro, Marcos Valle, Seu Jorge, Nelson Motta, Joyce, Pedro Luís Moyseis Marques, Abel Silva, Tiago Torres da Silva, entre outros nomes da música.

Bernardo Lobo já cantou em muitos países como: Alemanha, Áustria, Bélgica, Itália, França, Inglaterra, Japão, EUA, Portugal, Hungria, Suiça e Holanda.
Agora volta a Viena abraçando o Festival Cultural do Brasil.

Segundo organizadora do evento, Vanessa Noronha Tölle poder contar com a ilustre presença do Bernardo Lobo tendo o festival como ponto alto em Viena para o lançamento do novo álbum “Bons Ventos” produzido pelo músico Marcelo Camelo, é uma chancela de qualidade para o evento que há 12 anos acontece no Weltmuseum Wien.

O músico iniciará nova turnê pela Europa e Brasil , a partir de maio, e em novembro já está com presença confirmada no Festival Cultural do Brasil em Viena que tem como instituição responsável a Verein Papagaio

Mais informações:

@festivalculturaldobrasil
@bernardolobo

Data: 24/11/2024
Local: Weltmuseum Wien
Horário:
será divulgado na programação

Casa de Cultura Brasil-Áustria realiza Vernissage em Aracaju

Até o dia 30 de julho de 2023, na Casa de Cultura Brasil Áustria, em Aracaju, está acontecendo a Mostra de Artes Visuais, Tonga da Mironga em conexão com a XI edição do Festival Cultural do Brasil em Viena que tem como instituição organizadora a Associação Papagaio (Ponto de Memória do Brasil no exterior).

Segundo a curadora da mostra, a sergipana, Vanessa Noronha, a inspiração da Mostra vem da música do poeta Vinicius de Morais “A Tonga da Mironga do Kabuletê” enfatizando a importância da arte como um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade, dessa forma, artistas de diversos estados do Brasil trazem de forma peculiar alguns dos objetivos da Agenda da ONU 2030.

Também faz parte dessa mostra obras do artista austríaco, Johann Rumpf intitulada Viena em Cores, como também um singela homenagem a Judite Melo.

Na sala de fotografias vocês poderão encontrar obras dos fotógrafos: Nailson Moura e Érica Kaippert com a curadoria da Fernanda Kolming.
Para conferir essa belíssima Mostra, vocês poderão visitar a exposição do dia 23- 30 de julho das 15h – 19h, na rua Maria Inácia Santos, 44 – Farolandia Aracaju- Sergipe.

Artistas que fazem parte da mostra coletiva: Ben Barr, Cety Soledad, Edgar Neto, Elaine Bomfim, Fernanda Carvalho, Gildecio Costaeira, Helen Wolf, Jandr Reis, Luigi Di Mauro, Lupegoraro, Mara Rúbia Colli, Maria da Guia, Maria Dutra, Nikah Costa, Randes Silva, Rejane Wagner, Rosângela Scheithauer, Salua Saleh, Simone Araújo, Telma Levy, Ticiana Parada.

A Mostra Tonga da Mironga é uma oportunidade única de apreciar o talento e a criatividade dos artistas brasileiros, que expressam suas visões de mundo e suas propostas para o Brasil do amanhã. A exposição é gratuita e aberta ao público, seguindo os protocolos de segurança sanitária. Não perca essa chance de conhecer um pouco mais da cultura e da arte do nosso país.

Confira a reportagem realizada pela Fundação de Cultura e Arte Aperipê – Aperipê TV:


Acompanhe mais informações sobre o Festival na redes sociais:

https://www.instagram.com/festivalculturaldobrasil/

https://www.instagram.com/casabrasilaustria/

Uma Conversa Sobre o Afrofuturismo Brasileiro na Mostra de Literatura do Festival Cultural do Brasil em Viena

Uma Conversa Sobre o Afrofuturismo Brasileiro na Mostra de Literatura do Festival Cultural do Brasil em Viena

A Mostra de Literatura do Festival Cultural do Brasil em Viena é uma oportunidade única para apreciar as obras literárias mais recentes do Brasil e mergulhar na cultura do país sul-americano. Este ano, o tema do festival é “Brasil do Amanhã – Um olhar para o Futuro”, que será explorado através de uma série de eventos, incluindo a tão aguardada Roda de Conversa sobre “Literatura Afrofuturista Brasileira”, apresentada em parceria com a Editora Kitembo.

Ficção científica de favela atrai jovens ao estande da Editora Kitembo, pioneira do gênero no Brasil. Foto: Marcos Zibordi

A Editora Kitembo é uma editora especializada em Literatura fantástica e especulativa feita por escritores e escritoras negras. A sua missão é proporcionar visibilidade para autores negros e movimentar esta cadeia produtiva.

Anderson Lima, editor e um dos fundadores da editora Kitembo. Afrofuturismo dá o tom da produção. Foto: Marcos Zibordi

Com tantos autores talentosos de todo o Brasil, a Kitembo oferece uma variedade de títulos para todos os gostos. Desde romances de ficção científica até histórias de fantasia e contos de terror, a editora tem algo para cada leitor.
E com a Roda de Conversa “Literatura Afrofuturista Brasileira” na Mostra de Literatura do Festival Cultural do Brasil, os leitores terão a oportunidade de mergulhar no universo da literatura afrofuturista e conhecer os autores da Kitembo.

Israel Neto, da editora Kitembo, no estande da Expo Favela. Maioria das vendas é no corpo a corpo. Foto: Marcos Zibordi

A literatura afrofuturista brasileira é um movimento literário em crescimento que merece ser celebrado e apoiado. A Kitembo, editora especializada em ficção científica e fantasia escrita por autores negros, é uma importante voz neste movimento, oferecendo aos leitores uma ampla variedade de títulos e empregando uma equipe diversa e inclusiva. Com a Roda de Conversa “Literatura Afrofuturista Brasileira” na Mostra de Literatura do Festival Cultural do Brasil, a Kitembo terá a oportunidade de apresentar seus autores e obras ao público, celebrando a rica cultura literária negra do Brasil.

Confira a programação:

Convidados: Kinaya, Hedjan CS, Flávia Pimenta e Will Braga
Mediação: Israel Neto

12 de setembro: Roda de Conversa Virtual de Literatura
19h do Brasil – 23h de Viena

Conheça mais sobre a Editora no site: www.editorakitembo.com.br
Instagram: @kitembo
Facebook: kitemboliteratura

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Conheça CETY SOLEDAD

Conheça CETY SOLEDAD

É o artista convidado para a exposição coletiva de artes visuais “Tonga da Mironga“, que acontecerá como parte do Festival Cultural do Brasil em Viena – Brasilianisches Kulturfestival Wien.

Artista autodidata, atualmente trabalha em seu conceito intitulado RETOMADA, no qual ressignifica objetos do cotidiano como tomadas, fios e interruptores dando um significado de conexões ancestrais, espirituais e humanas, utilizando diversas técnicas, de spray a óleo sobre tela, e também produzindo esculturas e trabalhos musicais.

Cety é cria da zona oeste do Rio de Janeiro, tendo iniciado suas atividades artísticas em 2004, onde vem se aprofundando cada vez mais na busca por conhecimentos, ampliando suas técnicas no segmento de arte urbana.

Cety Soledad, utiliza a arte como ferramenta de transformação social, atuando como educador em projetos sociais e centros culturais.

 

Ao longo dos anos o seu trabalho tem sido exposto em encontros nacionais e internacionais de graffiti.
Realizou pinturas artísticas e cenográficas para escolas de samba, programas de TV, seriados e filmes.

Ministrou workshops em universidades, escolas e centros culturais.
Durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, realizou uma de suas obras mais emblemáticas, o mural “Team Refugees”, que homenageou o primeiro time de refugiados da história dos Jogos Olímpicos.

Participou da exposição coletiva “Maria Entre Nós” do Museu Arquidiocesano de Arte Sacra da Arquidiocese do Rio, como o primeiro artista a colaborar com uma obra usando a técnica do graffiti. Conheça o perfil do artista no instagram: @cetysoledad

Para Vanessa Tölle, curadora do Festival Cultural do Brasil em Viena, a arte do Cety Soledad transmite uma mensagem futurista sem deixar de lado a ancestralidade, o artista consegue ligar o alerta para que as pessoas se conectem com o seu eu. Sem contar que matéria prima usada na obra MENSAGEIRO e em tantas outras também nos leva a uma reflexão sobre o que devemos fazer com o lixo tecnológico.

É impossível falar de cultura e arte sem falar também de meio ambiente, visto que, todos fazemos parte de um mesmo ecossistema planetário, e essa é a mensagem que os artistas selecionados deverão transmitir através de suas obras.

Você quer participar da Exposição Coletiva de Artes Visuais TONGA DA MIRONGA que acontecerá em Aracaju e em Viena?

Envie para nossa comissão de artes, uma foto de 3 obras suas que estejam dentro da proposta da Exposição através do e-mail: festivalculturaldobrasil@gmail.com

Que tipo de obra você pode enviar?
Escultura até 20cm;
Fotografia, colorida e em boa resolução;
Pintura em tela, colagem ou arte digital (não ultrapassando a medida de 75X80cm);
Vídeo de performance de 1 minuto com boa qualidade de som e imagem. (Caso haja texto, se faz necessário legenda em inglês).

Os locais, e todas as condições de participação serão informados para cada artista após a seleção das obras.

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Sucesso em mais uma edição do Festival de Viena

Sucesso em mais uma edição do Festival de Viena

“O gingado brasileiro, o amor pela cultura de seu povo e as histórias que deixam o povo mais forte. A 10ª edição do festival arrancou suspiros e deixou estrangeiros encantados com o Brasil”

Uma década de orgulho da cultura Brasileira mais uma vez exposta em solo Europeu, esse foi o resultado da 10ª edição do Festival Cultural do Brasil, em Viena, na Áustria. O “Brasilianisches Kulturfestival Wien”, que começou no dia 27 de julho e seguiu até 10 de agosto, entre as ações exposições, poesias, aula show de receitas e artistas renomados que com sentimento de pertencimento brasileiro mostraram o melhor da “terrinha”.

As ações do Festival 2022, deram início no Brasil, em Aracaju, no estado de Sergipe, nordeste brasileiro lugar de tradições importantes para o país e encerrou no dia 30 de setembro na Áustria, onde reuniu um público de 500 pessoas no Weltmuseum. Na Casa de Cultura Brasil-Áustria, um espaço alternativo, foram feitas diversas atividades de artistas locais e reconhecidos.

Já na Áustria, em Viena, no dia 18 de setembro, foi realizado no Weltmuseum Wien, um evento de coomemoração ao Bicentenário da Independência, a solenidade também marcou a comemoração da 10° Edição do festival. O ponto alto do evento foi a leitura das Cartas da D Leopoldina e a Independência do Brasil, com a presença ilustre do embaixador do Brasil na Áustria, Nelson Antônio Tabajara de Oliveira.

Segundo os organizadores do evento, Vanessa Noronha e Michael Tölle, o domingo foi de grandes emoções pois os artistas levaram ao palco apresentações com base nas cartas da D. Leopoldina, imperatriz do Brasil. Uma história relembrada com amor e respeito entre as duas nações.

“A programação contou desde o Ballet clássico, passando pelo samba, forró, capoeira e o frevo. Sem falar que a gastronomia também foi muito apreciada”, destacou Vanessa, que lembrou ainda que, desde a sua primeira edição o Festival conta com a parceria do Weltmuseum Wien e vem crescendo, se destacando como o maior evento da cultura do Brasil na Áustria, tendo conquistado também o apoio da Secretaria de Cultura de Viena (Stadt Wien).

Impossível não deixar de falar dos artistas que deixaram seu nome registrado em mais uma edição. São eles: Tâmara Dornelas, Alessandro Giovine, Felipe Moris e o grupo Samba Life Show, Anderson Dionísio( Mangueira), a pianista Maria Clara Fernandes, os capoeiristas e contramestres, Márcio Ferreira e Lúcio Lopes, o músico e compositor brasileiro Hamilton Luduvice e a banda de Forró Caburé abrilhantaram a programação.

Sem falar que além da programação no Weltmuseum, os artistas deram uma esticadinha para o posto 2 do Hotel Rioca, que este ano, recebeu alguns artistas participantes.

“Já no dia 19 de setembro no Museumsquartier, na Jan Arnold Gallery, aconteceu a Vernissage da Exposição Independências com obras de 33 artistas brasileiros. Foi um evento marcante e de grande sucesso”, finalizou Vanessa.

Veja as fotos:

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10ª Edição do Festival Cultural do Brasil em Viena. Um evento nascido na Áustria com o gingado brasileiro!

10ª Edição do Festival Cultural do Brasil em Viena. Um evento nascido na Áustria com o gingado brasileiro!

Neste ano de 2022, o Festival Cultural do Brasil em Viena – Brasilianisches Kulturfestival Wien, comemora 10 anos de grandes realizações culturais, juntamente com o bicentenário da Independência do Brasil.

Desde a sua primeira edição, o Festival conta com a parceria do Weltmuseum Wien e vem crescendo e se destacando como o maior evento da cultura do Brasil na Áustria, tendo conquistado também o apoio da Secretaria de Cultura de Viena (Wien Kultur).

Uma das ações do Festival aconteceu em Aracaju, onde foi desenvolvido o projeto da Casa de Cultura Brasil-Áustria, espaço alternativo onde várias atividades foram desenvolvidas.

No próximo domingo, 18 de setembro, irá acontecer no Weltmuseum Wien a partir das 14h30min, a 10ª Edição com uma vasta programação. Segundo os organizadores Vanessa Noronha e Michael Tölle, o domingo será de grandes emoções, pois, trarão ao palco apresentações com base nas cartas da D. Leopoldina, imperatriz do Brasil nascida na Áustria.

As apresentações
Passe desde o Ballet clássico ao clássico samba, forró, capoeira, frevo… Essa programação promete!

Além da programação no Weltmuseum, os artistas darão uma esticadinha para o posto 2 do Hotel Rioca, que este ano acolhe alguns artistas.

Já no dia 19 de setembro, na Jan Arnold Gallery, acontecerá a Vernissage da Exposição Independências que faz parte da programação da 10ª Edição do Festival.

Venha descobrir o que o Brasil e a Áustria têm em comum num evento nascido na Áustria, mas que tem um gingado Brasileiro!

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X Festival Cultural do Brasil vem com proposta da criação da Casa Cultural Brasil-Áustria

X Festival Cultural do Brasil vem com proposta da criação da Casa Cultural Brasil-Áustria

Os Brasis, foi o tema da 9ª edição do Festival Cultural do Brasil em Viena, organizado pela Verein Papagaio.
Desde 2013, ano em que tudo começou, o evento conta com a parceria do Weltmuseum Wien e vem crescendo e se destacando como o maior evento da cultura do Brasil na Áustria.

Em tempos de pandemia o formato do Festival foi adaptado onde aconteceu de maneira híbrida. A programação deu início em junho com amostras virtuais e encerrou as atividades presencialmente no Weltmuseum em Viena cumprindo todas as regras exigidas pelas autoridades locais.

Segundo a idealizadora e organizadora do evento, Vanessa Noronha Tölle, foram mais de 200 artistas envolvidos no ano de 2021 e o mundo pôde acompanhar este magnífico evento de onde estivesse pois o digital chegou pra democratizar eventos como este que muitas vezes ficava restrito ao público local.

Vanessa, também fala sobre os planos da 10ª edição que vem de forma inovadora, pois serão comemorados dois marcos históricos, o Bicentenário da Independência do Brasil e o X Festival Cultural do Brasil que vem com a proposta da criação da Casa Cultural Brasil-Áustria.

Já estamos trabalhando 2022 como o “Ano X”, brinca Vanessa.

Reproduzir vídeo

Confira fotos do encerramento da 9ª edição do festival arrastando para o lado.

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Festivais anteriores

Festivais anteriores

O início do Festival Cultural do Brasil em Viena

Do dia 01 ao dia 06 de julho de 2013, a cidade de Viena foi palco do Festival Cultural do Brasil na Áustria, promovido pela Sociedade Austro Brasileira de Educação e Cultura – Papagaio. Diversas atividades culturais como oficinas de pandeiro, de guitarra brasileira e de xilogravura, apresentações culturais, lançamentos de livros e exposições de artes movimentaram a cena cultural austríaca.

Na noite do dia 03, foi aberto oficialmente o evento no Weltmuseum Wien, o público selecionado, ocupou todos os assentos dispostos no átrio principal no museu. Os seis dias dedicados à Cultura do Brasil trouxe para os austríacos e brasileiros uma realidade cultural diversificada. O Festival Cultural do Brasil na Áustria foi além dos clichês mostrados no exterior de um Brasil “carnavalesco”, ele levou literatura, música, xilogravuras e muita arte brasileira nordestina de extrema qualidade.

O primeiro dia de festival foi dedicado às crianças, as escritoras Regina Drummond e Gorete Newton e a ilustradora Taciana fizeram leituras dinâmicas de livros infantis. As crianças participaram ainda da aula lúdica de língua portuguesa e da oficina infantil de xilogravurinhas. A tarde de lançamento do documentário Mão que Borda da diretora sergipana Caroline Mendonça despertou no público austríaco a vontade de conhecer o Nordeste do Brasil. Além de apresentar o documentário, a Sociedade Austro Brasileira Papagaio organizou uma exposição de bordados do município de Cedro de São João em Sergipe.

O primeiro dia de festival foi dedicado às crianças, as escritoras Regina Drummond e Gorete Newton e a ilustradora Taciana fizeram leituras dinâmicas de livros infantis. As crianças participaram ainda da aula lúdica de língua portuguesa e da oficina infantil de xilogravurinhas.
A tarde de lançamento do documentário Mão que Borda da diretora sergipana Caroline Mendonça despertou no público austríaco a vontade de conhecer o Nordeste do Brasil. Além de apresentar o documentário, a Sociedade Austro Brasileira Papagaio organizou uma exposição de bordados do município de Cedro de São João em Sergipe.

No terceiro dia do festival foi a vez da Áustria conhecer a literatura brasileira, após a leitura do livro “A Casa das Ausências” do escritor sergipano Ézio Déda, muito aplaudido pelos presentes, o público pode conferir o lançamento do cordel bilíngue dos cordéis de Zezé de Boquim, além do pocket show Heitor Mendonça in Cantoria, um especial do artista ao violão executando as cantorias nordestinas.

O Festival trouxe ainda a exposição intitulada “Brasil em Cores” com obras dos artistas brasileiros residentes em Viena Sheila Mara, Tamara Millers, Cristina Albuquerque, Rosangela Scheinthauer e Marcio Joao Guimaraes, as obras foram expostas na Residência Oficial da Embaixada do Brasil em Viena, espaço cedido pelo embaixador Evandro Didonet.

Para a presidente da sociedade austro brasileira Papagaio, Vanessa Noronha Tolle, a 1º edição do Festival Cultural do Brasil na Áustria foi um grande sucesso. “Contamos com a presença de brasileiros, austríacos, embaixadores, jornalistas, enfim, o público foi extenso e de qualidade, então esses resultados só poderiam me deixar muito feliz”, falou a presidente, aduzindo ainda que “Como brasileira organizar e trazer artistas e escritores brasileiros de tamanha grandeza para um evento com mais de quinhentas pessoas na Áustria realmente nos mostra o quanto a nossa arte é maravilhosa no Brasil e no mundo inteiro.

O Festival foi encerrado com o show de lançamento do CD Heitor Mendonça no Weltmuseum Wien, onde a banda fora aplaudida de pé, inclusive com pedido de bis, deixando brasileiros emocionados com as letras das músicas que despertaram a saudade de casa e austríacos maravilhados com o som universal produzido no Nordeste brasileiro.

Festival 2014

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Ciro Fernandes, artista que tem o Nordeste no sangue e na alma​

Ciro Fernandes

Ciro Fernandes, artista que tem o Nordeste no sangue e na alma​

“Ciro Fernandes conquistou o mundo com suas xilogravuras, o artista é inspiração e referência da cultura popular”

Ele saiu do Sertão da Paraíba ainda na década de 60, ganhou São Paulo e depois criou novas raízes no Rio de Janeiro, mais precisamente no bairro da Lapa onde vive. Francisco Ciro Fernandes, o artista Ciro Fernandes é referência quando se fala em xilogravura, sua originalidade também está em quadros, livros, capas de disco e tantos outros trabalhos feitos nos últimos anos. Sua arte é tão ampla que o risco é esquecer de citar alguma coisa.

A cidade natal de Ciro se chama Uiraúna, fica no interior da Paraíba, o sertão seco do nordeste era sua rotina, convivia com os artesãos e o folclore popular o tempo todo, era vizinho de renderas, amoladores de facas e tinha os canaviais como quintal, já que morava num sítio. Quando saiu do estado como fazia muitas pessoas para ganhar a vida, nunca abriu mão dessa cultura, na juventude chegou a ganhar dinheiro em outros trabalhos, mas foi como artista que marcou e vem marcando épocas.

Sua trajetória de vida no Rio de Janeiro encontrou com a Feira de São Cristovão, se sentiu literalmente em casa e começou a fazer capas nos livros de cordel para os poetas conterrâneos, antes as poesias eram ilustradas com fotografias e com simplicidade de Ciro, que nunca cobrou a arte, o cordel ganhou ainda mais a raiz nordestina e ele o prazer de contribuir.

“Ciro faz incisões na alma nordestina, um universo próprio de autencidade e marcada pela originalidade. Ciro aprendeu amar o trabalho artesanal. Sua arte devota até hoje um profundo respeito pelo artesanato anônimo do sertanejo comum”, disse o jornalista José Neumanne Pinto durante uma matéria que retratou o histórico do artista. Ele acrescenta ainda que foi com o Mestre Zé Altino, de João Pessoa, que Ciro revisitou os segredos da xilogravura, que no nordeste é feita de casca de cajá e umburana.

Grandes jornais como O Globo e Jornal do Brasil já receberam as ilustrações de Ciro Fernandes, seus trabalhos passaram por várias agências de publicidade, ilustrou capas de livros de renome como Raquel de Queiroz, deixou sua contribuição em livros infantis, tem uma rua com seu nome, ama escrever poesias e agora se entrega a mais nova paixão: luthier.

O artista se reiventa e vem deixando sua marca, participou de inúmeras exposições de arte no Brasil e no Mundo. Entre tantos feitos em 2009, ganhou o Prêmio Machado de Assis da ABL, Academia Brasileira de Letras, no ano de 2015 teve uma reportagem de capa da revista O Globo, em 2017 participou do documentário da TV Art, Invenções da Alma e em 2018 fez o retorno pra casa, um Monumento na Catedral dos Pássaros, na praça central do Uiraúna, cidade onde nasceu.

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6 meses de cultura brasileira durante festival na Áustria

6 meses de cultura brasileira durante festival na Áustria

“O Festival Cultural do Brasil vai levar uma programação virtual que une artistas dos Brasil inteiro e de outras partes do mundo”

A arte cura! Em tempos de pandemia vividos pelo mundo inteiro, nunca foi tão necessário acalentar a alma com música, peças de arte, composições e tantas outras manifestações culturais que nos deixam vivas. A 9° edição do Festival Cultural do Brasil em Viena, com o tema “Os Brasis”, começou no dia 6 de junho e segue até o dia 30 de novembro, são mostras de arte que retratam a nossa cultura, para quem vive na Europa, uma espécie de ponto de memória do Brasil, mas para os artistas daqui, um excelente momento de integração.

Cenário
Cenário
Vanessa Noronha Tölle
Vanessa Noronha Tölle , Presidente PAPAGAIO
Dra. Claudia Augustat – Weltmuseum Wien
Dra. Claudia Augustat – Weltmuseum Wien
Sala Virtual com artistas da Mostra de Artes Visuais
Sala Virtual com artistas da Mostra de Artes Visuais
Sala Virtual com artistas da Mostra de Artes Visuais
Sala Virtual com artistas da Mostra de Artes Visuais
Michael Tölle, Vice Presidente PAPAGAIO
Apresentação Musical - Rogério Rochlitz e Grupo
Apresentação Musical - Rogério Rochlitz e Grupo

“São cerca de 200 pessoas que vão desde artistas, autores, poetas, chefes de cozinha, músicos, dançarinos e artistas plástico. Todos os pilares da nossa cultura vão fazer parte. De junho até novembro, fora as pessoas que estão nos dão apoio em vídeo e lives. Mesmo sendo digital acabou agregando mais pessoas para participarem e divulgarem a cultura no Brasil”, explica a curadora e organizadora do evento Vanessa Noronha Tôlle.

A ideia do festival é cada mês apresentar uma mostra diferente, integrando exposições e rodas de conversas, agora de forma virtual. Na abertura, no dia 6, foi lançado o Vernisagem da Mostra Virtual de Artes Visuais, um espaço criado em 3D assinado pelo projetista Ronaldo Sobrinho. Esse espaço traz obras de artes de 42 artistas brasileiros e 30 fotos do fotógrafo Austríaco, Mário Baldi. Foi dentro da sala de um aplicativo que os artistas se uniram para brindar o lançamento e homenagear, o artista Ciro Fernandes, que trabalha com xilogravura e grande incentivador da cultura nordestina no Brasil e fora dele.

Programação do festival

“Cada mês a gente vai apresentar uma mostra diferente, cada mês vem com uma proposta diferente, e através das lives continuaremos divulgando as mostras, assim não vai perder seu brilho. Mesmo acontecendo outras, vamos chamando o público para interagir com todas. A programação principal está pronta, mas teremos muitas atividades extras voltadas para a cultura brasileira e aos poucos vamos fazendo a divulgação”, explica Vanessa.

Em meio a pandemia, essa foi a forma encontrada para não deixar de fazer o tradicional Festival cultural do Brasil em Viena. “Foi um bálsamo na mente de todos neste ano tão complicado, que fomos colocados neste processo de forma brutal.  Através da arte recebemos o refrigério. Organizar o festival, crescer a rede social, que começou com 700 pessoas e hoje são quase cinco mil seguidores. Não é um festival de celebração, mas mostra que nossa cultura é o foco principal no momento. O festival chega nesse momento, visando ‘OS BRASIS” porque precisamos do belo e do bom.  Entender a nossa alma, nosso povo e nossa cultura brasileira, sem deixar o principal ponto que a humanidade está querendo: respeito”, finalizou Vanessa.

Acompanhe o Festival pelo YouTube:

Saiba mais sobre a programação clicando AQUI

Conheça os Artistas e obras da MOstra Virtual de Artes Visuais, clique AQUI

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